Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a favor do plano de dividir a Terra de Israel. Esta decisão levou à declaração do Estado de Israel em 4 de maio de 1948. A votação foi realizada seguindo a recomendação da maioria dos membros do Comitê Especial da ONU UNSCOP – Comitê Especial das Nações Unidas para a Palestina.
A Organização Sionista e as instituições do assentamento judaico de Eretz Israel concordaram em aceitar o plano de partição, pois reconhecia o direito do povo judeu a um Estado.

O presidente da assembléia, o brasileiro Oswaldo Aranha, que adiou o debate até que a maioria fosse alcançada, leu os nomes dos países um a um de acordo com o alfabeto inglês. A proposta foi aceita com maioria de 33 votos, 13 contra, 10 abstenções e um país ausente. Com base no relatório do comitê, foi
determinado na resolução da ONU, que o mandato britânico terminaria em 1o. de agosto de 1948.
A decisão da Assembleia Geral de apoiar o estabelecimento de um Estado judeu foi recebida na comunidade judaica com grande alegria. Perto da meia-noite, quando a transmissão de rádio noticiou que a maioria necessária na Assembleia da ONU havia sido alcançada, multidões dançaram nas ruas. No entanto, ficou claro que o estabelecimento do Estado só seria possível após uma difícil luta militar e política, uma vez que os países árabes entraram em guerra contra a realização do plano e o estabelecimento do poder judaico. Um dia após a decisão da ONU sobre o plano de partilha, em 30 de novembro, o ônibus Egged #2094, indo de Netanya para Jerusalém, foi atacado por um bando de árabes perto da aldeia de Peja. No ataque, cinco passageiros foram assassinados. Este evento é
considerado o “primeiro tiro da Guerra da Independência”.