A Operação Entebbe foi uma missão de resgate contraterrorista levada a cabo pelas Forças de Defesa de Israel no Aeroporto Internacional de Entebbe, em Uganda, no dia 4 de julho de 1976. Uma semana antes, em 27 de junho, uma aeronave da companhia aérea Air France com 248 passageiros havia sido sequestrada por membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina e das Células Revolucionárias da Alemanha e desviada para Entebbe, o principal aeroporto de Uganda. Os sequestradores separaram os israelenses e judeus dos outros passageiros e tripulação, liberando o resto, que partiram a bordo da aeronave da Air France. Mais de cem israelenses e judeus, junto ao piloto Michel Bacos (não-judeu), permaneceram reféns e foram ameaçados de morte.

A missão que foi originariamente denominada de “Operação Thunderbolt”, foi depois rebatizada como “Operação Yonatan”, em homenagem ao seu comandante, o tenente-coronel Yonatan Netanyahu (irmão do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu), único militar israelense morto nesta missão. Porém, ficou mundialmente conhecida como “Operação Entebbe”, nome do aeroporto onde aconteceu o resgate. É considerada a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos. Foi a primeira vez que Israel mostrou-se ao mundo, no que toca a uma intervenção antiterrorista, longe da pátria. Dessa forma, mostrou que o país estava no topo no combate contra o terrorismo, na vertente militar.