O Massacre de Munique foi um atentado terrorista ocorrido durante os Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, Alemanha.
Em 5 de setembro, onze integrantes da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro, sendo, até hoje, o maior atentado terrorista já ocorrido em um evento esportivo.
O governo da Alemanha recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da premiê de Israel, Golda Meir. A situação era controversa, pois os reféns eram judeus, o que tornava tudo mais complicado para os políticos alemães. A emboscada feita pela polícia alemã foi muito mal planejada e, quando começou o tiroteio, os terroristas entraram em pânico e mataram os reféns.
O saldo do massacre foi alto: 11 membros da delegação israelense foram assassinados. Após o trágico fim do evento, o Comitê Olímpico Internacional decidiu realizar uma cerimônia em memória das vítimas no Estádio Olímpico e continuar as competições, conforme planejado, 24 horas após a interrupção. Após o massacre, o governo israelense,
liderado por Golda Meir, decidiu eliminar todos os membros do Setembro Negro envolvidos no assassinato dos atletas. A operação Cólera de Deus foi atribuída ao Mossad, o que demandou um esforço que durou vários anos. Foram eliminados ao menos oito dos responsáveis pelo assassinato, incluindo o comandante da organização, Ali Hassan Salama, em janeiro de 1979.